Bistrô Casa de Moá

"Toi et moi dans le temps, au milieu de nos enfants,
Plus personne, plus de gens,
Plus de vent, on s'aime
Ce matin"

Esse trecho é da música Toi et Moi (Você e Eu) da banda de Reggae Francês Tryo, poderia citar Charles Baudelaire, famoso escritor e pensador francês também de minha eterna admiração ou mesmo ao invés do reggae talvez fosse mais apropriado iniciar com um clássico francês do outro Charles, o Aznavour, lindo! Mas queria falar da Casa de Moá de uma forma mais abrangente, uma forma que eu consiga traduzir todas as sensações, todos os ambientes, as cores e os cheiros, então não queria me fechar ao clássico e o que me vem na cabeça é o reggae francês. Pois bem, sem muitas delongas, hoje falarei do Espaço Casa de Moá, bistrô, café e design.

Quinta-feira fui pegue de surpresa com um convite para conhecer a Casa de Moá em comemoração adiantada do mês de namoro. Nada de romantismo, apenas uma desculpa mesmo para conhecermos mais um restaurante bacana nas nossas férias, ponto :P

De fato o restaurante não é localizado em meio ao burburinho de outros restaurantes. É como um casarão, na verdade um casarão de boneca e como fomos a noite o que propriciou o encatamento mágico do local foram as luzes azuis, iluminando toda a sacada do duplex. Gente, é lindo! Como criança, besta, já desci abobalhada, que lugarzinho lindo!! O bom é que conta também com um estacionamento interno, além de um segurança muito bem vestido num terno preto do lado de fora. Em frente á casa tem um arvore frondosa e localizada exatemente quase milimetricamente ao centro do espaço aberto tornando a receptividade mais acolhedora ainda. Conta-se também com  uma equipe de Métri, na verdade vieram 2 nos acompanhar e o tempo inteiro desejando que fossemos vem-vindos e que devíamos nos sentir como em casa. Foi dai que ficamos sabendo que o local trabalha com reserva, mas formos sortudos devido à ansiedade do meu parceiro e chegamos cedo ao local. Passamos tipo por "excurssão" acompanhandos pelo Metri que foi nos apresentando e sondando perguntas, fomos por dentro do espaço de design que conta com um quadro imenso da Frida Kahlo  para enfiar logo dali a flecha do cupido no meu coração, depois o ambiente do café, com cheiros agradabilíssimos, poltronas de casa de boneca, lembro que eu tinha daquelas na minha casa da barbie, todas branquinhas no tecido floral clarinho, adorei a iluminação, tudo na medida certa.

Depois passamos para um espaço aberto que conta também com a iluminação de algumas velinhas penduradas em copinhos de vidro como galhos de uma arvore caindo do teto. Não sei se consiguirei descrever eximia perfeição de decoração de todos os ambientes da Casa de Moá, mas este certamente foi o que eu mais me identifiquei, até comentei que na próxima ida gostaria de ir com mais pessoas e ficarmos sentados nos sofás com travesseiros lindos que tem nessa área céu aberto. Uma mistura de jardim com varanda com casa e restaurante. Perfeito para ficar mais a vontade. Até que entramos em outro ambiente fechado este mais requintado com uma adega que mistura a decoração romântica com uma pitada de moderno. Não consigo parar de descrever infantilmente como: fofo!

Ah! Os lenços são presos à pregador pintado com uma arte da logo do local.

Pedimos de entrada Polvo. Maravilhoso! Servidos ao azeite, alho, tomatinhos e torradas.

Como também sou fã de alho, acredito que poderia ter vindo um pouco mais deste ingrediente em meio aos tentáculos deliciosos.

Depois de curtirmos o ambiente e reparado vários detalhes saboreando a entrada, pedimos o prato principal. Como já citado em posts anteriores, sou devota de cogumelos e o meu pedido foi nada mais nada menos que uma lasagna de shitakes. O do meu parceiro e inventor da travessura gastronômica foi um risoto com queijos brie. Eis as fotos das lindezas:

A lasagna podemos descrevê-la como uma explosão de sabor. Muito bem definida dessa forma pelo meu parceiro de aventuras. E se você gosta de cogumelos como eu gosto, então se prepara porque será uma montanha russa da Disney de intensidade dos gostos. hahaha!

O risoto, estava também estupendo! Mas acredito que não tanto quanto a minha lasagna, foi um caso de amor dos graves! O risoto é servido com queijo brie, rúcula e com certeza mais uma infinidade de temperos não revelados no cardápio, pois estava muuuuuito bom! Os pratos são apresentados   pela Chef Louise Benevides de forma cuidadosamente delicada assim como a decoração dos ambientes.

O ponto máximo dessa nossa orgia gastronômica foi saborear essa explosão de sabores ao som de um Led Zeppelin que estava tocando. Perfeição existe e são momentos como este, uns mais simples, desde uma risada gostosa e despretenciosa de alguém que a gente ama como um passeio assim mais elaborado. O atendimento é preocupado, você percebe que eles estão constantemente observando você, se algo está faltando à mesa, repondo imediatamente a taça e perguntando se estamos satisfeitos. Foi realmente uma noite muito agradável e mimosa! hehehe