quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Wuthering Heights


Quero nestas linhas trazer delicadamente alguns trechos desse filme e livro que li e li e reli...foi o único romance de Emily Brönte. Não sou boa leitora de romances ainda mais estes quando clássicos. Mas este específico mecheu tanto, que li a tradução do livro e assisti as duas das várias versões do épico. E esta penultima em particular me interessou mais ( e não é só por conta do Ralph Fiennes que considero um excelente ator e nem pela linda e talentosa Juliete Binoche que parece ter tido este papel feito sob medidas para ela). Mas as fotografias do filme, com aquelas colinas, as brumas, o tempo, a música e elevado teor de sentimentos, de intensas ações, as intenções, o enredo da história me fez transportar para o seio da problemática, além de sentir a personalidade forte de Heatcliff e Catherine, neste emaranhado de paixões, angústias, desejos, desafetos e orgulho. O livro é denso do começo ao fim. Num cenário sombrio e gótico Emily Bronte criou uma obra prima que deixa qualquer leitor estupefato com  as emoções violentas dos personagens ali descritas. Como são cruéis uns com os outros e o quão duro é o coração de Heathcliff...e os desencontros entre ele e sua Cathy.

A música também foi bastante marcante, cantada por Kate Bush e tão antiga quanto o sucesso do filme. Mas tem também uma regravação feito pelo André Matos do Angra que ficou muito legal, também é antiga, mas é mais recente que a de Kate Bush e ficou tão linda quanto, digo, na minha opnião. Aqui segue o link de um trecho do filme com a música.


 Esta foi uma tentativa de lançar no ar cansado, leve pluma de memórias de um tempo intenso e enriquecedor da minha vida.




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