O mundo não é aquilo que eu penso, mas aquilo que vivo. E eis o paradoxo porque quanto mais vivo mas penso que conheco o mundo e mais vejo que dele realmente nada sei. E se eu souber de mim?! (e se..) o que faço com isso? A verdade não habita o homem interior, aliás, não há esse homem interior, o homem está no mundo e é no mundo que ele se conhece. O que faço é saber que nada poderei fazer, a não ser persistir a me compreender, como um ser em situação, ligada ao mundo. Será? De fato sinto, que fica mais claro dessa forma, uma vez que se ao invés de nos preocuparmos em contemplar um universo estático de essências eternas, nós poderíamos nos compreender bem mais, ao analisar o dinamismo do espírito que dá aos objetos do mundo seu sentido. E tem mais! Ressalto: esta análise ainda diferencia-se em cada indivíduo. Ou como diria Raulzito: "Cada homem e cada mulher é uma estrela". Somos cheios de signos e siginificados individuais e conjuntos. Então o jeito é: vivenciar cada momento, vivê-los, compreendê-los como um todo, sem verdades, sem conceitos, sem os nossos "à priori".
À priori: do Latim; o que precede à experiência. Mais especificamente, a expressão costuma designar o conhecimento proposicional que pode ser adquirido antes ou independentemente da experiência, isto é, das informações recebidas através da percepção.
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