
Sádico ou não, Foucalt dá um show nessa obra-prima trazendo uma análise historica, sociológica e filosófica do nascimento dos sistemas de punição. E falar em punição no Brasil é fácil e agrada à todos, a nossa sociedade adora uma punição e para tudo há centenas de leis, lógico até nisso o brasileiro imita o americano, que aprova em aproximadamente cerca de 50 estados a pena de morte, viva o American Way of Life, ou pior, American way of to kill. Como se não bastassem as grifes, marcas, comidas e esse monte de supérfluo tolo que a gente importa. Desculpem-me não teve como segurar a alfinetada, saindo desse momento EUA após o tão comentado 11 de setembro, o que Foucault nos traz, não é uma opnião do que para ele é melhor, correto ou não, mas sim uma análise dessa perspectiva de que o nosso sistema compõe um outro sistema mais vasto e mais complexo que é o sistema punitivo. Nossa! E como não nos damos conta disso no nosso dia-dia!! Foucault abre o livro com essa descrição crua de um suplício.
Para ele, os asilos, orfanatos, hospícios, colégios, reformatórios, usinas e prisões, todas essas instituições, fazem parte de uma espécie de grande forma social do poder, e que deu subsídios necessários para o nascimento de uma sociedade industrial, ou, a continuidade dela com o sistema capitalista. Me delicio toda vez que tenho que fazer alguma resenha ou alguma disciplina da faculdade, como por exemplo a que estou fazendo de Psicologia, Organizações e Instituições Sociais, onde eu volto e pego o Focault novamente. Está explícito aqui agora um pouco da minha admiração por este "queridinho dos pós-modernos" entre aspas mencionando a forma como os críticos deploram os foucaultianos rsrs.
Bruna Ramos.
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