Eu vou falar uma coisa aqui (dois pontos):
esse filme foi um dos melhores que já assisti!! Lógico que existem outros muito bons e talvez melhores, mas é assim, como toda vez que provo uma comida diferente, uma sobremesa nova ou um ovo feito de uma outra maneira rsrs eu digo: Esse aqui foi o melhor que já tive! rsrs e lógico a gente descobre depois que é uma questão só de empolgação e perspectiva, porque depois conhece outros melhores e melhores ainda e que vão ganhando seu espaço, os primeiros, não deixaram de existir jamais, mas aos poucos o gosto vai se apagando aos pouquinhos, assim como o enredo do filme.
Na verdade o fato principal acredito que não se encontra somente nos dois atores principais, mais está muito bem amarrado se estendendo e se entrelaçando com os atores coadjuvantes! E que atores!! Com Robert Deniro e Julia Stiles (parêntese, minha ídola teen desde que fez 10 coisas que odeio em você) entre outros muito bons também. Cada um com sua neurose, com seus transtorno porém nem sempre cada macaco como diz o ditado está em seu devido galhos, uns pulam, furam a cerca, os limites e atrapalham bastante uns aos outros. Nenhum ser humano é completo por si só, somos feitos de misturas, de cada um que perspassa a nossa vida, somos na verdade um emaranhado de atravessados. E cada um de nós sabemos ou deveriamos saber a dor e a delicia de ser quem somos.
Mas não posso ressaltar que apesar do filme ser muito bom em minha opnião pelo conjunto de coisas que ele traz à iniciar pela trilha sonora com Led Zeppelin no inicio do filme, depois enredo e elenco, não posso deixar de citar que devido ao gênero do filme, é provável que já se saiba do final antes dele acontecer. Um final bastante glamouroso a proposito contrariando todo o enredo da história, pois o filme vai caminhando por direções surpreendentes. O filme todo se passa numa sequencia muito rápido, tudo é bastante Boderline e intenso assim como o síndrome do ator principal. Os diálogos sao tao rápidos que algumas vezes serão preciso parar para poder compreende-los e olha que tinha a legenda!! As nuances, as indiretas do autor, as cenas fortes, o filme meche e adoro esse tipinho. Com bastante picada de emoção, sentimentos, dores, prazer, música, anustias, afinal, somos feitos de glitter??
Mas não só de agilidade vive o roteiro, além disso, ele se comunica diretamente com a plateia, como na cena de uma das atividades físicas entre Pat e Tiffany, onde ele descobre que ela possue talvez um transtorno maior que o dele e chega ao ponto de inclusive pressioná-lo à aceitá-la, uma vez que ela sempre o compreende e aceita-o da forma como é, solta essa: "você pode me dizer o mesmo, filho da puta?". É gente o filme não tem como nao intrigar, não tem como nos reconhecermos ou percebermos que no final de tudo estamos todos inter-ligados. É interessante a sutileza da direção e do roteiro ao delinear as diferenças que os dois protagonistas têm da sociedade no modo de ver a vida, o que fez os Brasileiros mais uma vez darem um titulo não tão criativo quanto o filme realmente mereceria. E apesar do glamour final e da guinada clichê que o filme deu, pois nao seria clichê se nao tivesse um happy end foi de apesar não pontuarem o necessario para ganhar a dança elaborada por Tiffany (totalmente diferente da dos outros participantes) foi o fato de terem aceitado a baixa pontuação em troca de uma maior aceitação, não a dos pontos, mas sim a da compreensao de que apesar de dois mundos com problemas e desastres diferentes, se entendem e conseguem lidar não apenas com seus problemas mas também com o dos outros.
Trilha sonora do Post:
Nenhum comentário:
Postar um comentário