Da série: musicas a minha cara! rs
Tinha que ter sido sugestão dele né! :)
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Mulher, Mãe, Esposa, Médica e Pioneira nos cuidados com pacientes terminais. Revolucionou a maneira de se acompanhar e se fazer presente durante um processo de morrer. É autora de seis livros enriquecidos por sugestões e métodos criados por ela própria durante anos de trabalhos nessa área para que médicos, enfermeiros e familiares podessem dar uma melhor qualidade de morte para as pessoas que já contavam com pouco tempo de vida. Deu impulso para a criação de Asilos especificos para doentes e é autora do Modelo Kubler Ross, onde descreve cinco estágios discretos pelo qual as pessoas passam ao lidar com a perda, o luto e a tragédia. Dedicou muito tempo de sua vida à viajar pelos hospitais do mundo afim de humanização do tratamento em casos terminais, dedicou-se também à instituitos que ligavam pessoas portadoras do virus HIV, onde pode também realizar vários trabalhos no sentido de sensibilização da equipe de cuidados. Foi ela que deu a possibilidade de uma forma de se despedir durante a passagem dos ultimos momentos de vida das pessoas. Mudou a percecpção sobre a morte, quebrou tabus fez o uso de técnicas para que o fim da vida seja mais ameno para os doentes, os médicos que os atendem e os familiares que os cercam.
A qualidade do video não está das melhores, mas foi o unico video dessa música que encontrei com o solo de tambores e flaut completo. Sãoquase 5 minutos nesse solo que levam o publico ao delirio e que me dá muita vontade de dançar junto com a música. Que além do solo, da letra e melodia, tem uma voz muito sensual, essa é tão linda quanto Crash into me. Mas estes solos e essa flauta...
Say GoodBye
So here we are tonight You and me together The storm outside, the fire is bright And in your eyes I see What's on my mind You've got me wild Turned around inside And then desire, see, is creeping Up heavy inside here And know you feel the same way I do now Now let's make this an evening Lovers for a night, lovers for tonight Stay here with me, love, tonight Just for an evening When we make Our passion pictures You and me twist up Secret creatures And we'll stay here Tomorrow go back to being friends
Go back to being friends But tonight let's be lovers, We kiss and sweat We'll turn this better thing To the best Of all we can offer, Just a rogue kiss Tangled tongues and lips, See me this way I'm turning and turning for you Girl just tonight
Float away here with me An evening just wait and see But tomorrow go back to your man I'm back to my world And we're back to being friends Wait and see me, Tonight let's do this thing All we are is wasting hours until the sun comes up it's all ours On our way here Tomorrow go back to being friends
Go back to being friends Tonight let's be lovers, say you will And hear me call, soft-spoken whispering love A thing or two I have to say here Tonight let's go all the way then Love I'll see you, Just for this evening Let's strip down, trip out at this One evening starts with a kiss Run away
And tomorrow back to being friends Lovers...love...lovers Just for tonight, one night...love you And tomorrow say goodbye
O que faz o bem nunca vira clichê: Sou à favor da Gentileza!
Gentileza gera gentileza.
Movimentos milimetricamente estudados, cronometrados dentro da música, a agilidade dos seus quadris, com o equilibrio dos braços em harmonia com passos delicados das mãos, algo absurdamente definido e detalhado. E quantos giros...poses estratégicas na coreografia. Solos de debarkes e mil floreados em uma sicronicidade de tanta técnica, sensações e música.
Já se disse acertadamente que educar não é encher uma vasilha vazia, mas acender uma luz. Em outras palavras, educar é ensinar a pensar, e não apenas ensinar a ter conhecimentos. Estes nascem do hábito de pensar com profundidade. Hoje em dia conhecemos muito mas pensamos pouco o que conhecemos. Aprender a pensar é decisivo para nos situar autonomamente no interior da sociedade do conhecimento e da informação. Caso contrário, seremos simples caudatários dela, condenados a repetir modelos e fórmulas que se superam rapidamente. Para pensar, de verdade, precisamos ser críticos, criativos e cuidantes.
Somos críticos quando situamos cada texto ou evento em seu contexto biográfico, social e histórico. Todo conhecimento envolve também interesses que criam ideologias, que são formas de justificação e também de encobrimento. Ser crítico é tirar a máscara dos interesses escusos e trazer à tona conexões ocultas. A crítica boa é sempre também autocrítica. Só assim se abre espaço para um conhecimento que melhor corresponde ao real sempre cambiante. Pensar criticamente é dar as boas razões para aquilo que queremos e também implica situar o ser humano e o mundo no quadro geral das coisas e do universo em evolução.
Somos criativos quando vamos além das fórmulas convencionais e inventamos maneiras surpreendentes de expressar a nós mesmos e de pronunciar o mundo; quando estabelecemos conexões novas, introduzimos diferenças sutis, identificamos potencialidades da realidade e propomos inovações e alternativas consistentes. Ser criativo é dar asas à imaginação, a louca da casa, que sonha com coisas ainda não ensaiadas, mas sem esquecer a razão, que nos segura ao chão e nos garante o sentido das mediações.
Somos cuidantes quando prestamos atenção aos valores que estão em jogo, atentos ao que realmente interessa e preocupados com o impacto que nossas idéias e ações podem causar nos outros. Somos cuidantes quando não nos contentamos apenas em classificar e analisar dados, mas quando discernimos, atrás deles, pessoas, destinos e valores. Por isso, somos cuidantes quando distinguimos o que é urgente e o que não é, quando estabelecemos prioridades e aceitamos processos. Em outras palavras, ser cuidante é ser ético, pessoa que coloca o bem comum acima do bem particular, que se responsabiliza pela qualidade de vida social e ecológica e que dá valor à dimensão espiritual, importante para o sentido da vida e da morte. A tradição iluminista de educação tem enfatizado muito a dimensão crítica e criativa e menos a cuidante. Esta é hoje urgente. Se não formos coletivamente cuidantes esvaziaremos a crítica e a criatividade e podemos pôr tudo a perder, o bem viver em sociedade com justiça mínima e paz necessária e as condições da biosfera, sem as quais não há vida. Albert Einstein despertou para a dimensão cuidante de todo saber quando Krishnamurti o interpelou: " Em que medida, Sr. Einstein, a sua teoria da relatividade ajuda a minorar o sofrimento humano? Einstein, perplexo, guardou nobre silêncio. Mas mudou. A partir daí se comprometeu pela paz e contra as armas nucleares. Em todos os âmbitos da vida, precisamos de pessoas críticas, criativas e cuidantes. É condição para uma cidadania plena e para uma sociedade que sempre se renova. Tarefa da educação hoje é criar tal tipo de pessoas.
Como pregar a liberdade do homem, se a minha está escravizada às crenças que me dominam? Como defender a libertação dos oprimidos na condição de oprimido pela própria convicção?
O impasse dos políticos e pensadores ocidentais reside nisso: eles não se fazem senhores das próprias idéias e pensamentos: escravizam-se, acabam se transformando em seus servidores.
Perdem, assim, a dimensão reflexiva, a única capaz de transcender o próprio pensamento, a única capaz de se pensar pensando e surpreender as próprias servidões.
Mas o que é ser senhor das próprias idéias? Parece-me que consiste na capacidade de considerar tudo que se pensa, e todos os nossos juízos de valor (julgamentos), dentro de uma ótica relativa, dentro de uma forma de pensar que é própria, inelutavelmente peculiar a cada pessoa em particular.
Assim, em vez de se impor aos demais, a nossa forma de pensar, de ver e sentir o mundo deve ser oferecida à reflexão alheia, não como absoluta ou a única correta, e sim como contribuição para a interpretação do real.
Ser senhor das próprias idéias, pensamentos e convicções é aceitar a dimensão poli-ótica no lugar da dimensão mono-ótica, a que explica o mundo através de uma só visão, negando as demais.
Ora, a realidade é múltipla, complexa, plural, sempre maior do que a nossa capacidade de compreendê-la.
Ser senhor do próprio pensamento é ser capaz de vincular as convicções, não apenas a idéias puras, mas ao ser real de cada pessoa.
De ajustar o que se pensa ao que se é, em vez do tão freqüente e doentio processo de procurar ser apenas aquilo que pensa, aquilo que considera o certo, aquilo que os outros e não a própria pessoa, disseram ser o caminho.
E não é. Há um caminho para cada um.