segunda-feira, 26 de novembro de 2012



E ninguém dirá que é tarde demais
Que é tão diferente assim
Do nosso amor a gente é que sabe, que pena!

Eu encontrei e quis duvidar
Tanto clichê deve não ser
Você me falou pr'eu não me preocupar
Ter fé e ver coragem no amor...
"A esperança é um ótimo café da manhã, mas, um terrível jantar"

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

 
Mulher, Mãe, Esposa, Médica e Pioneira nos cuidados com pacientes terminais. Revolucionou a maneira de se acompanhar e se fazer presente durante um processo de morrer. É autora de seis livros enriquecidos por sugestões e métodos criados por ela própria durante anos de trabalhos nessa área para que médicos, enfermeiros e familiares podessem dar uma melhor qualidade de morte para as pessoas que já contavam com pouco tempo de vida. Deu impulso para a criação de Asilos especificos para doentes e é autora do Modelo Kubler Ross, onde descreve  cinco estágios discretos pelo qual as pessoas passam ao lidar com a perda, o luto e a tragédia. Dedicou muito tempo de sua vida à viajar pelos hospitais do mundo afim de humanização do tratamento em casos terminais, dedicou-se também à instituitos que ligavam pessoas portadoras do virus HIV, onde pode também realizar vários trabalhos no sentido de sensibilização da equipe de cuidados. Foi ela que deu a possibilidade de uma forma de se despedir durante a passagem dos ultimos momentos de vida das pessoas. Mudou a percecpção sobre a morte, quebrou tabus  fez o uso de técnicas para que o fim da vida seja mais ameno para os doentes, os médicos que os atendem e os familiares que os cercam.

  Elisabeth Kubler Ross

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Dave Mathews Band - Say Goodbye


A qualidade do video não está das melhores, mas foi o unico video dessa música que encontrei com o solo de tambores e flaut completo. Sãoquase 5 minutos nesse solo que levam o publico ao delirio e que me dá muita vontade de dançar junto com a música. Que além do solo, da letra e melodia, tem uma voz muito sensual, essa é tão linda quanto Crash into me. Mas estes solos e essa flauta...

Say GoodBye

So here we are tonight
You and me together
The storm outside, the fire is bright
And in your eyes I see
What's on my mind
You've got me wild
Turned around inside
And then desire, see, is creeping
Up heavy inside here
And know you feel the same way
I do now
Now let's make this an evening
Lovers for a night, lovers for tonight
Stay here with me, love, tonight
Just for an evening
When we make
Our passion pictures
You and me twist up
Secret creatures
And we'll stay here
Tomorrow go back to being friends

Go back to being friends
But tonight let's be lovers,
We kiss and sweat
We'll turn this better thing
To the best
Of all we can offer, Just a rogue kiss
Tangled tongues and lips,
See me this way
I'm turning and turning for you
Girl just tonight

Float away here with me
An evening just wait and see
But tomorrow go back to your man
I'm back to my world
And we're back to being friends
Wait and see me,
Tonight let's do this thing
All we are is wasting hours until the sun comes up it's all ours
On our way here
Tomorrow go back to being friends

Go back to being friends
Tonight let's be lovers, say you will
And hear me call, soft-spoken whispering love
A thing or two I have to say here
Tonight let's go all the way then
Love I'll see you,
Just for this evening
Let's strip down, trip out at this
One evening starts with a kiss
Run away

And tomorrow
back to being friends
Lovers...love...lovers
Just for tonight, one night...love you
And tomorrow say goodbye

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Vamos Praticar!

 
O que faz o bem nunca vira clichê: Sou à favor da Gentileza!
 
Gentileza gera gentileza.
 
Movimentos milimetricamente estudados, cronometrados dentro da música, a agilidade dos seus quadris, com o equilibrio dos braços em harmonia com passos delicados das mãos, algo absurdamente definido e detalhado. E quantos giros...poses estratégicas na coreografia. Solos de debarkes e mil floreados em uma sicronicidade de tanta técnica, sensações e música.
 
Foto: Profª Juliana Jaraj

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Educação

 

            Já se disse acertadamente que educar não é encher uma vasilha vazia, mas acender uma luz. Em outras palavras, educar é ensinar a pensar, e não apenas ensinar a ter conhecimentos. Estes nascem do hábito de pensar com profundidade. Hoje em dia conhecemos muito mas pensamos pouco o que conhecemos. Aprender a pensar é decisivo para nos situar autonomamente no interior da sociedade do conhecimento e da informação. Caso contrário, seremos simples caudatários dela, condenados a repetir modelos e fórmulas que se superam rapidamente. Para pensar, de verdade, precisamos ser críticos, criativos e cuidantes.
Somos críticos quando situamos cada texto ou evento em seu contexto biográfico, social e histórico. Todo conhecimento envolve também interesses que criam ideologias, que são formas de justificação e também de encobrimento. Ser crítico é tirar a máscara dos interesses escusos e trazer à tona conexões ocultas. A crítica boa é sempre também autocrítica. Só assim se abre espaço para um conhecimento que melhor corresponde ao real sempre cambiante. Pensar criticamente é dar as boas razões para aquilo que queremos e também implica situar o ser humano e o mundo no quadro geral das coisas e do universo em evolução.
Somos criativos quando vamos além das fórmulas convencionais e inventamos maneiras surpreendentes de expressar a nós mesmos e de pronunciar o mundo; quando estabelecemos conexões novas, introduzimos diferenças sutis, identificamos potencialidades da realidade e propomos inovações e alternativas consistentes. Ser criativo é dar asas à imaginação, a louca da casa, que sonha com coisas ainda não ensaiadas, mas sem esquecer a razão, que nos segura ao chão e nos garante o sentido das mediações.

Somos cuidantes quando prestamos atenção aos valores que estão em jogo, atentos ao que realmente interessa e preocupados com o impacto que nossas idéias e ações podem causar nos outros. Somos cuidantes quando não nos contentamos apenas em classificar e analisar dados, mas quando discernimos, atrás deles, pessoas, destinos e valores. Por isso, somos cuidantes quando distinguimos o que é urgente e o que não é, quando estabelecemos prioridades e aceitamos processos. Em outras palavras, ser cuidante é ser ético, pessoa que coloca o bem comum acima do bem particular, que se responsabiliza pela qualidade de vida social e ecológica e que dá valor à dimensão espiritual, importante para o sentido da vida e da morte. A tradição iluminista de educação tem enfatizado muito a dimensão crítica e criativa e menos a cuidante. Esta é hoje urgente. Se não formos coletivamente cuidantes esvaziaremos a crítica e a criatividade e podemos pôr tudo a perder, o bem viver em sociedade com justiça mínima e paz necessária e as condições da biosfera, sem as quais não há vida. Albert Einstein despertou para a dimensão cuidante de todo saber quando Krishnamurti o interpelou: " Em que medida, Sr. Einstein, a sua teoria da relatividade ajuda a minorar o sofrimento humano? Einstein, perplexo, guardou nobre silêncio. Mas mudou. A partir daí se comprometeu pela paz e contra as armas nucleares. Em todos os âmbitos da vida, precisamos de pessoas críticas, criativas e cuidantes. É condição para uma cidadania plena e para uma sociedade que sempre se renova. Tarefa da educação hoje é criar tal tipo de pessoas.
 

 
Or I'll just end up walkin' In the cold
November rain

 

Crenças - Ser senhor de si mesmo


Como pregar a liberdade do homem, se a minha está escravizada às crenças que me dominam? Como defender a libertação dos oprimidos na condição de oprimido pela própria convicção?
O impasse dos políticos e pensadores ocidentais reside nisso: eles não se fazem senhores das próprias idéias e pensamentos: escravizam-se, acabam se transformando em seus servidores.
Perdem, assim, a dimensão reflexiva, a única capaz de transcender o próprio pensamento, a única capaz de se pensar pensando e surpreender as próprias servidões.
Mas o que é ser senhor das próprias idéias? Parece-me que consiste na capacidade de considerar tudo que se pensa, e todos os nossos juízos de valor (julgamentos), dentro de uma ótica relativa, dentro de uma forma de pensar que é própria, inelutavelmente peculiar a cada pessoa em particular.
Assim, em vez de se impor aos demais, a nossa forma de pensar, de ver e sentir o mundo deve ser oferecida à reflexão alheia, não como absoluta ou a única correta, e sim como contribuição para a interpretação do real.
Ser senhor das próprias idéias, pensamentos e convicções é aceitar a dimensão poli-ótica no lugar da dimensão mono-ótica, a que explica o mundo através de uma só visão, negando as demais.
Ora, a realidade é múltipla, complexa, plural, sempre maior do que a nossa capacidade de compreendê-la.
Ser senhor do próprio pensamento é ser capaz de vincular as convicções, não apenas a idéias puras, mas ao ser real de cada pessoa.
De ajustar o que se pensa ao que se é, em vez do tão freqüente e doentio processo de procurar ser apenas aquilo que pensa, aquilo que considera o certo, aquilo que os outros e não a própria pessoa, disseram ser o caminho.
E não é. Há um caminho para cada um.

Autor: Artur da Távola
 

sábado, 3 de novembro de 2012