terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Alma! Alma! Alma!

Alma!
Deixa eu ver sua alma
A epiderme da alma
Superfície!
Alma!
Deixa eu tocar sua alma
Com a superfície da palma
Da minha mão
Superfície!...

Easy! Fique bem easy
Fique sem, nem razão
Da superfície!
Livre! Fique sim, livre
Fique bem, com razão ou não
Aterrize!...

Alma!
Isso do medo se acalma
Isso de sede se aplaca
Todo pesar não existe
Alma!
Como um reflexo na água
Sobre a última camada
Que fica na
Superfície!...

Crise!
Já acabou, livre
Já passou o meu temor
Do seu medo sem motivo
Riso, de manhã, riso
De neném a água já molhou
A superfície!...

Alma!
Daqui do lado de fora
Nenhuma forma de trauma
Sobrevive!
Abra a sua válvula agora
A sua cápsula alma
Flutua na
Superfície!...

Lisa, que me alisa
Seu suor, o sal que sai do sol
Da superfície!
Simples, devagar, simples
Bem de leve
A alma já pousou
Na superfície!...

Alma!
Daqui do lado de fora
Nenhuma forma de trauma
Sobrevive!
Abra a sua válvula agora
A sua cápsula alma
Flutua na
Superfície!...

Lisa, que me alisa
Seu suor, o sal que sai do sol
Da superfície!
Simples, devagar, simples
Bem de leve
A alma já pousou
Na superfície!...

Alma!
Deixa eu ver sua alma
A epiderme da alma
Superfície!
Alma!
Deixa eu tocar sua alma
Com a superfície da palma
Da minha mão
Superfície!...

Alma!
Deixa eu ver!
Deixa eu tocar!
Alma! Alma!
Deixa eu ver!
Deixa eu tocar!
Alma! Alma!
Superfície
Alma! Alma!
Alma!

Lulu


segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

cof cof cof...





Reconsiderar o ar, o andar, nossa absolvição, a escuta e a fala
Nos harmonizar, o dia, a pia, o corredor, a calçada, o passeio e a sala...

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015


de Brownie, por favor.

Excesso de sensatez


quando somos bons

mas o lance é: ser melhor para os outros. Sem esperar nada em troca para si.

#maturidadedaalma

 
Me gostei. Só isso. No legends.

Homens, mulheres e crianças.


Anorexia, Psicoses, Perdas, Lixos virtuais, o ser humano é um acúmulo e na alma não há o botão de resetar.






Peace Rocks!
Na vida, podemos ser mais que passageiros.

Amelia Earhart

Arte de Perder

 A arte de perder não é nenhum mistério
Tantas coisas contêm em si o acidente
De perdê-las, que perder não é nada sério.
 Perca um pouquinho a cada dia.
Aceite, austero, a chave perdida, a hora gasta bestamente.
A arte de perder não é nenhum mistério.

 Depois perca mais rápido, com mais critério
Lugares, nomes, a escala subsequente
Da viagem não feita.
Nada disso é sério.
Perdi o relógio de mamãe.
Ah! E nem quero lembrar a perda de três casas excelentes.
A arte de perder não é nenhum mistério.
Perdi duas cidades lindas.
E um império
Que era meu, dois rios, e mais um continente.
Tenho saudade deles.
Mas não é nada sério.
– Mesmo perder você (a voz, o riso etéreo que eu amo) não muda nada.
Pois é evidente que a arte de perder não chega a ser mistério por muito que pareça (Escreve!) muito sério.

Elizabeth Bishop