sexta-feira, 28 de setembro de 2012



We only said goodbye with words
I died a hundred times
You go back to her
And I go back to

Black

Por uma infância mais feliz?

O Poder da Publicidade em interferir nas nossas escolhas, hábitos e no ciclo natural de nossas vidas. Este seria o título mais adequado, para esta propaganda de belíssima produção feita para uma rede de farmácias. É por se tratar de uma rede de farmácias que talvez deram o título final do vídeo de "Por uma infância mais feliz"? Na farmácia onde você encontra a cura de quase tudo, estão virando verdadeiros shoppings e a ciência não pára de produzir e adiar o inevitável e o que nós temos de mais humano. São remédios anti-envelhicemento, anti-idade, anti-rugas...Eu me pergunto: Até onde a indústria farmacêutica irá chegar? Até quando iremos deixar interferirem no curso normal de nossas vidas? Medo é o que me vem no silêncio que ante vem à reflexão. A morte dói, a separação dói, a perda dói, mas todos temos direito a saber a verdade. E as crianças também! Pois quantos peixes você irá substituir após o segundo e o terceiro morrer, dando graças a deus por ela não ter percebido a nadadeira ou o tamanho diferente? Quantas perdas serão adiadas? Até que um dia a criança descubra que na verdade seus pais a pouparam do sofrimento? E ela, os terá para sempre? Ou a fada mágica virá sustituí-los enquanto ela dorme? Fantasias são benéficas e fazem parte do universo infantil de todos nós, mas como tudo na vida, tem limites. Nós crescemos numa cultura que negamos a verdade, cada vez se apefeicoam photshops, criam-se programas de realidades invertidas, maquiagens, cremes e pílulas poderosas, as pessoas preferem, ser felizes no facebook do que na realidade, é mais fácil um prozac que um mês de terapia, é mais fácil dormir que confrontar a dor. E não culpo os pais, todos podemos ser usados por várias formas de poder, muitos ocultos, discretos, não percebemos sua malícia, somos influenciáveis, porém: se permitirmos! E nós não somos só coitadinhos nessa história, porque somos nós que também produzimos isto. Causamos mal a nós mesmos. Produtores de uma sociedade que nega, mascara e esconde. Onde as vezes a força da publicidade, nos cega, perdemos nosso senso crítico com as possibilidades que nos são dadas, hoje a religião e os dogmas são outros. Não queria pra meu sobrinho, meu enteado, um futuro filho, filha, uma vida artificial, uma vida onde não se sofra, brinquedos são substituiveis, assim como as suas peças, suas roupas, alimentos, bichinhos? mas pessoas não. E é através da infancia que podiamos começar a construir um mundo mais consciente, do que este superficial, fantástico. Lembro com penar, dos meus periquitos que morreram, dos outros coelhos que perdi, dos cachorrinhos que partiram, dos hamsters que desapareceram, doeu, sofri, chorei, me culpei, mas depois entendi, é normal, um dia eles irão de uma forma ou outra. E que bom que não fui enganada, não passei a amar outro que não era o mesmo. Amei aquele até o dia em que o tive, depois passei a sentir saudade. Aprendi a sentir saudade. O que devemos é aprender a cuidar, mais, sentir mais, valorizar mais, aprender mais e cientes de que somos humanos e seres humanos falham, assim como Lilinho.
:)

Modern Love


Modern love - walks beside me
Modern love - walks on by
Modern love - gets me to the church on time
Church on time - terrifies me
Church on time - makes me party
Church on time - puts my trust in god and man
God and man - no confessions
God and man - no religion
God and man - don't believe in modern love

terça-feira, 25 de setembro de 2012

It ain't me babe

Go 'way from my window,
Leave at your own chosen speed.
I'm not the one you want, babe,
I'm not the one you need.
You say you're lookin' for someone
Never weak but always strong,
To protect you an' defend you
Whether you are right or wrong,
Someone to open each and every door,
But it ain't me, babe,
No, no, no, it ain't me, babe,
It ain't me you're lookin' for, babe.

Go lightly from the ledge, babe,
Go lightly from the ground.
I'm not the one you want, babe,
I will only let you down.
You say you're lookin' for someone
Who will promise never to part,
Someone to close his eyes for you,
Someone to close his heart,
Someone who will die for you an' more,
But it ain't me, babe,
No, no, no, it ain't me, babe,
It ain't me you're lookin' for, babe.

Go melt back into the night, babe,
Everything inside is made of stone.
There's nothing in here moving
An' anyway I'm not alone.
You say you're looking for someone
Who'll pick you up every time you fall,
To gather flowers constantly
An' to come every time you call,
A lover for your life an' nothing more,
But it ain't me, babe,
No, no, no, it ain't me, babe,
It ain't me you're lookin' for, babe.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Juntos há algum tempo, após uma festa, uma noite juntos, no café da manhã segue o diálogo:
 
Will:
- Eu podia dizer isso depois, mas eu realmente gosto de você.
- Quero ser bem claro, para que não haja nenhum desentendido depois.
- Quero dizer que...
- Tudo o que posso lhe oferecer é isto o que temos agora, nada mais, somente isso...até terminar.
- O que quero dizer é que nós não temos futuro.
 
Charlotte:
- Eu sei.
- Eu estou doente.
 
Will:
- Como assim?
 
Charlotte:
- É meu coração
- Ninguém pensava que eu fosse durar tanto
- Eu também podia lhe dizer depois, mas eu também realmente estou gostando de você.
- E eu também quero ser bem clara desde o começo para que não haja nenhum problema depois...
 
 

Tempus Fugit

O que os olhos não vêem o coração não sente


Havia uma vez um rei
num reino muito distante,
que vivia em seu palácio
com toda a corte reinante.
Reinar pra ele era fácil,
ele gostava bastante.

Mas um dia, coisa estranha!
Como foi que aconteceu?
Com tristeza do seu povo
nosso rei adoeceu.
De uma doença esquisita,
toda gente, muito aflita,
de repente percebeu...

Pessoas grandes e fortes
o rei enxergava bem.
Mas se fossem pequeninas,
e se falassem baixinho,
o rei não via ninguém.

Por isso, seus funcionários
tinham de ser escolhidos
entre os grandes e falantes,
sempre muito bem nutridos.
Que tivessem muita força,
e que fossem bem nascidos.
E assim, quem fosse pequeno,
da voz fraca, mal vestido,
não conseguia ser visto.
E nunca, nunca era ouvido.

O rei não fazia nada
contra tal situação;
pois nem mesmo acreditava
nessa modificação.
E se não via os pequenos
e sua voz não escutava,
por mais que eles reclamassem
o rei nem mesmo notava.

E o pior é que a doença
num instante se espalhou.
Quem vivia junto ao rei
logo a doença pegou.
E os ministros e os soldados,
funcionários e agregados,
toda essa gente cegou.

De uma cegueira terrível,
que até parecia incrível
de um vivente acreditar,
que os mesmos olhos que viam
pessoas grandes e fortes,
as pessoas pequeninas
não podiam enxergar.

E se, no meio do povo,
nascia algum grandalhão,
era logo convidado
para ser o assistente
de algum grande figurão.
Ou senão, pra ter patente
de tenente ou capitão.
E logo que ele chegava,
no palácio se instalava;
e a doença, bem depressa,
no tal grandalhão pegava.

Todas aquelas pessoas,
com quem ele convivia,
que ele tão bem enxergava,
cuja voz tão bem ouvia,
como num encantamento,
ele agora não tomava
o menor conhecimento...

Seria até engraçado
se não fosse muito triste;
como tanta coisa estranha
que por esse mundo existe.

E o povo foi desprezado,
pouco a pouco, lentamente.
Enquanto que próprio rei
vivia muito contente;
pois o que os olhos não vêem,
nosso coração não sente.

E o povo foi percebendo
que estava sendo esquecido;
que trabalhava bastante,
mas que nunca era atendido;
que por mais que se esforçasse
não era reconhecido.

Cada pessoa do povo
foi chegando á convicção,
que eles mesmos é que tinham
que encontrar a solução
pra terminar a tragédia.
Pois quem monta na garupa
não pega nunca na rédea!

Eles então se juntaram,
Discutiram, pelejaram,
E chegaram à conclusão
Que, se a voz de um era fraca,
Juntando as vozes de todos
Mais parecia um trovão.

E se todos, tão pequenos,
Fizessem pernas de pau,
Então ficariam grandes,
E no palácio real
Seriam logo avistados,
Ouviriam os seus brados,
Seria como um sinal.

E todos juntos, unidos,
fazendo muito alarido
seguiram pra capital.
Agora, todos bem altos
nas suas pernas de pau.
Enquanto isso, nosso rei
continuava contente.
Pois o que os olhos não vêem
nosso coração não sente...

Mas de repente, que coisa!
Que ruído tão possante!
Uma voz tão alta assim
só pode ser um gigante!
- Vamos olhar na muralha.
- Ai, São Sinfrônio, me valha
neste momento terrível!
Que coisa tão grande é esta
que parece uma floresta?
Mas que multidão incrível!

E os barões e os cavaleiros,
ministros e camareiros,
damas, valetes e o rei
tremiam como geléia,
daquela grande assembléia,
como eu nunca imaginei!

E os grandões, antes tão fortes,
que pareciam suportes
da própria casa real;
agora tinham xiliques
e cheios de tremeliques
fugiam da capital.

O povo estava espantado
pois nunca tinha pensado
em causar tal confusão,
só queriam ser ouvidos,
ser vistos e recebidos
sem maior complicação.

E agora os nobres fugiam,
apavorados corriam
de medo daquela gente.
E o rei corria na frente,
dizendo que desistia
de seus poderes reais.
Se governar era aquilo
ele não queria mais!

Eu vou parar por aqui
a história a que estou contando.
O que se seguiu depois
cada um vá inventando.
Se apareceu novo rei
ou se o povo está mandando,
na verdade não faz mal.
Que todos naquele reino
guardam muito bem guardadas
as suas pernas de pau.

Pois temem que seu governo
possa cegar de repente.
E eles sabem muito bem
que quando os olhos não vêem
nosso coração não sente

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

O Troco

 
 1.       Eu odeio o modo como organiza suas coisas.
 2.       Eu odeio o fato de ser organizado.
 3.       Eu odeio todos os seus comprimidos ou porta-comprimidos ou qualquer cápsula, mesmo que venham seguidos da frase: “- mas são naturais amor!”
 4.       Eu odeio quando você me lembra alguma coisa que não era pra eu esquecer e você sempre faz isso. Prefiro agora esquecer.
5.       Eu odeio todas as vezes que você acerta uma música antes de mim. Eu conheço muita música boa, mais do que muitas outras pessoas conhecem, daí você apareceu com seu top list.
 
6.        Eu odeio sua saboneteira.
 
7.       Eu odeio o fato de só você saber fritar ovos do jeito que eu gosto.
 
8.       Eu odeio adorar todas as comidinhas que você faz.
 
9.       E por fim eu odeio com todas as forças dirigir com você do lado.
 
 
10.   Mas eu odeio principalmente o fato de não conseguir te odiar, mesmo que em faz de conta, porque no meio das tempestades, eu faço abrigo na serenidade e nela te abrigo também, odiando a mim mesma por não conseguir te odiar.
 

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Somebody that I used to know

 
Now and then I think of when we were together
Like when you said you felt so happy you could die
Told myself that you were right for me
But felt so lonely in your company
But that was love and it's an ache I still remember
You can get addicted to a certain kind of sadness
Like resignation to the end, always the end
So, when we found that we could not make sense
Well, you said that we would still be friends
But I'll admit that I was glad that it was over
But you didn't have to cut me off
Make out like it never happened and that we were nothing
And I don't even need your love
But you treat me like a stranger and that feels so rough
No, you didn't have to stoop so low
Have your friends collect your records and then change your number
I guess that I don't need, that though
Now you're just somebody that I used to know
Now you're just somebody that I used to know
Now you're just somebody that I used to know
 
Now and then I think of all the times you screwed me over
But had me believing it was always something that I'd done
But I don't wanna live that way, reading into every word you say
You said that you could let it go
And I wouldn't catch you hung up on somebody that you used to know
 
But you didn't have to cut me off
Make out like it never happened and that we were nothing
And I don't even need your love
But you treat me like a stranger and that feels so rough
No, you didn't have to stoop so low
Have your friends collect your records and then change your number
I guess that I don't need, that though
Now you're just somebody that I used to know
Somebody, I used to know
Somebody, now you're just somebody that I used to know
Somebody, I used to know
Somebody, now you're just somebody that I used to know
I used to know
That I used to know
I used to know
Somebody
 
 

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Mundo Livre S/A - Ela é indie


Ela é uma fofura (fiu-fiu), clara e cheirosa (lá vem), com olhar de donzela (aiai),
Como ela é mimosa (meu Deus)
Lá vem ela, com o seu coração, transbordando
De um tipo estranho de torpor
Plácido
Lá vem ela, lá vem
Com o seu indômito coração
Pena que nem mod eu sou
Pois ela é meiga, ela é singela
Remosinha, ela é lindinha e ela é indie
(Agora o violãozinho pra machucar)
Pois ela me trocou por aquele baixista original olinda style
Me deixando assim ligeiramente opaco, sem estilo, desprovido de atitude
Pois seu sorriso é morno e o meu peito é só fiu-fiu
Lá vem ela, lá vem
Vem, vem
Que o mais cândido fã do Stephen Malkmus eu devia ser
Pois ela chega sempre com aquela arrasadora quietude
E o perverso olhar transbordando
De uma placidez mortal e inocente
Mas que suavidade fulminante
Ela é uma fofura (fiu-fiu)
Clara e cheirosa (lá vem)
Com olhar de donzela (aiai), ai Anete, ai Anete
Como ela é mimosa (meu Deus)
Se emo eu fosse
Ainda dava pra apelar e chorar
Mas, mas, mas não tem apelo não
Pois eu sou apenas um mangueboy
Triste de mim que sou um mangueboy
Mas a verdade é que, ninguém entende um mangueboy

Retrato pra Iaiá



Iaiá, se eu peco é na vontade
de ter um amor de verdade.
Pois é que assim, em ti, eu me atirei
e fui te encontrar
pra ver que eu me enganei...

Depois de ter vivido o óbvio utópico
te beijar e de ter brincado sobre a sinceridade
e dizer quase tudo quanto fosse natural
Eu fui praí te ver, te dizer:

Deixa ser.
Como será quando a gente se encontrar ?
No pé, o céu de um parque a nos testemunhar.
Deixa ser como será!
Eu vou sem me preocupar.
E crer pra ver o quanto eu posso adivinhar.

De perto eu não quis ver
que toda a anunciação era vã.
Fui saber tão longe
mesmo você viu antes de mim
que eu te olhando via uma outra mulher.

E agora o que sobrou:
Um filme no close pro fim.
Num retrato-falado eu fichado
exposto em diagnóstico.
Especialistas analisam e sentenciam:
Oh, não!

Deixa ser como será.
Tudo posto em seu lugar.
Então tentar prever serviu pra eu me enganar.
Deixa ser.
Como será.
Eu já posto em meu lugar
Num continente ao revés,
em preto e branco, em hotéis.
Numa moldura clara e simples sou aquilo que se vê.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Mais Tarde

Pode ser até do corpo se entregar mais tarde
Parece simples mas a gente às vezes é
E o amor é lindo deixo tudo que quiser eu não me queixo em ser
Acho normal ver o mundo feito faz o mar num grão de areia
É de se entregar a sorte e todo mundo vai saber
É de se entregar a sorte e todo mundo vai saber em ver
Que o vai e vem pode ser eterno
Pra ver quem manda acho que não vai dar tô cansado demais
Vou ver a vida a pé
Acho normal tá no mundo feito faz o mar num grão de areia...

É Alvin...tá tudo na infância mesmo...
5 coelhos, contando comigo :)

- Você se ouve quando você fala?
- Você está no comando, isso não já te deixa feliz?

- Há realmente a necessidade dessa violência verbal?

- "As regras nos ajudam porque nos guiam "

- Você ainda acha mesmo que somos superiores aos macacos?

Detenção, The Experiment

"Quando se perde riqueza, nada se perde, quando se perde saúde, se perde muito, quando se perde o respeito, perde-se tudo"